Após a cirurgia bariátrica, é necessário seguir uma dieta específica para permitir a recuperação adequada e evitar complicações. Alguns itens devem ser evitados, especialmente nos primeiros dias e semanas após a cirurgia, para permitir que o estômago se adapte às mudanças e para evitar desconforto e vômitos. Alguns deles:

  • Bebidas alcoólicas
  • Bebidas gaseificadas (refrigerantes e água mineral com gás)
  • Alimentos com alto teor de açúcar e gordura, como doces e sorvetes
  • Leite condensado e outros produtos lácteos ricos em açúcar e gordura
  • Alimentos pastosos, sólidos e fibrosos que podem ser difíceis de digerir nos primeiros dias após a cirurgia

É importante seguir as instruções do seu médico e nutricionista em relação à sua dieta pós-cirúrgica, para garantir uma recuperação segura e eficaz.

Após a cirurgia bariátrica, é importante seguir as orientações nutricionais específicas dadas pela equipe multidisciplinar, que levarão em conta as necessidades individuais do paciente. Na fase inicial, a dieta geralmente é líquida ou pastosa e é progressivamente introduzido alimentos sólidos. É importante enfatizar a importância de mastigar bem os alimentos antes de engolir, para facilitar a digestão e evitar complicações. Alguns alimentos que podem ser incluídos na dieta incluem proteínas magras, vegetais cozidos, frutas sem casca e alimentos ricos em vitaminas e minerais. No entanto, é importante evitar alimentos ricos em açúcar, gorduras e carboidratos simples, além de bebidas alcoólicas e refrigerantes gaseificados. É importante seguir as recomendações nutricionais para garantir a segurança e eficácia do procedimento.

Após o período da dieta líquida é recomendado que o paciente coma pequenas quantidades de alimento pelo menos quatro a cinco vezes por dia, com intervalos de 2 a 3 horas. Isso ajuda a evitar a sobrecarga do estômago e a facilitar a digestão. Após seis meses, quatro a seis refeições por dia em intervalos regulares (de 3 a 4 horas) são necessárias para evitar episódios de hipoglicemia. Além disso, é importante que a ingestão de líquidos seja feita em intervalos frequentes entre as refeições, para garantir uma boa hidratação e evitar a desidratação. Lembre-se sempre de seguir as orientações da equipe multidisciplinar responsável pelo seu acompanhamento.

A síndrome de dumping é um efeito colateral que pode ocorrer após a cirurgia bariátrica, geralmente causado pela ingestão excessiva de açúcar refinado, alimentos muito gordurosos ou carboidratos em excesso. Os sintomas incluem batimentos cardíacos acelerados, náuseas, tremores, fraqueza ou desmaio, hipoglicemia e, às vezes, diarreia. Alguns pacientes relatam sentir uma sensação de morte iminente, o que pode ser bastante assustador. É importante notar que a maioria dos pacientes com síndrome de dumping evitam alimentos açucarados para evitar esses sintomas, o que pode ser benéfico para a perda de peso após a cirurgia.

Em caso de dumping, é importante que o paciente se sente ou deite imediatamente. Os sintomas podem incluir aceleração dos batimentos cardíacos, mãos úmidas e pegajosas, suor, tremores ou urgência em usar o banheiro. Eles podem ocorrer isoladamente ou em combinação, e sua intensidade varia de acordo com o que foi ingerido. Em geral, os sintomas desaparecem em menos de trinta minutos.
É recomendado que o paciente anote o que acabou de comer ou beber, para identificar quais alimentos e bebidas causam a síndrome de dumping. Após alguns episódios, é possível reconhecer quais alimentos devem ser evitados. Insistir nesses alimentos pode levar a quadros frequentes de hipoglicemia.

Sim, existem casos de pacientes que: Não conseguem atingir o peso ideal e/ou almejado. Isso pode ocorrer em casos de obesidade mórbida extrema, com um IMC acima de 60. Além disso, mesmo aqueles que perdem peso após a cirurgia podem reganhar parte do peso se não seguirem uma mudança adequada de estilo de vida, incluindo alterações no comportamento alimentar e aumento da atividade física. O acompanhamento pós-operatório é fundamental para prevenir o reganho de peso e manter uma perda de peso sustentável a longo prazo.

Embora a perda de peso rápida possa parecer preocupante, especialmente em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, geralmente não é perigosa se for acompanhada por um profissional de saúde e monitoramento regular. Durante a fase de perda de peso, os pacientes devem realizar exames de sangue periodicamente para monitorar seu estado nutricional e bioquímico. É comum a suplementação de vitaminas e proteínas, caso seja necessário, além de uma dieta balanceada. É importante seguir as orientações médicas e nutricionais para garantir a perda de peso saudável e segura.
De fato, o tamanho do estômago não aumenta após a cirurgia bariátrica, mas a anastomose (emenda) entre o estômago e o intestino pode dilatar com o tempo. Essa dilatação pode ocorrer devido à alimentação inadequada, falta de atividade física, reganho de peso ou outras complicações pós-operatórias. Por isso, é importante que o paciente mantenha hábitos saudáveis e faça o acompanhamento com o médico e equipe multidisciplinar para prevenir essa dilatação e possíveis consequências.
Se você comer mais do que o necessário, poderá experimentar desconforto gástrico, náuseas, vômitos e sensação de empachamento. Além disso, o excesso de calorias pode levar a um aumento de peso, o que é indesejável após uma cirurgia bariátrica. É importante respeitar as orientações alimentares fornecidas por seu médico ou nutricionista para evitar complicações e alcançar seus objetivos de perda de peso de forma saudável e sustentável.
Sim, a queda de cabelo é um efeito colateral comum após a cirurgia bariátrica devido à rápida perda de peso e à redução na ingestão de nutrientes importantes. No entanto, a perda de cabelo é geralmente temporária e pode ser minimizada com o uso de suplementos vitamínicos e proteicos adequados. É importante mencionar que nem todos os pacientes experimentam queda de cabelo e a gravidade pode variar de pessoa para pessoa. Normalmente, a queda de cabelo é mais intensa durante o terceiro até o décimo primeiro mês após a cirurgia e, em seguida, os fios começam a crescer novamente.

Sim, é recomendado aumentar a ingestão de proteínas, pois elas são importantes para a síntese de queratina, que é um dos componentes principais do cabelo. Além disso, a suplementação de zinco e o uso regular de um complexo vitamínico podem ser benéficos para a saúde capilar. É importante o acompanhamento de um especialista em Tricologia Bariátrica para os casos mais específicos.

Além dos exercícios, é importante manter uma hidratação adequada, usar cremes hidratantes e evitar o tabagismo, que prejudica a elasticidade da pele. Em casos em que a flacidez é mais severa, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para remover o excesso de pele. O acompanhamento com um cirurgião plástico pode ajudar a avaliar a necessidade e a melhor opção de tratamento.

Sim, além dos alimentos fibrosos, como: bagaços de laranja e bergamota, melancia, pinhão, damasco entre outros, pois esses podem causar obstrução intestinal ou Fitobezoar. Também é importante evitar alimentos ricos em gordura, açúcares refinados e bebidas alcoólicas, pois eles podem dificultar a perda de peso e aumentar o risco de complicações. Além disso, é importante evitar alimentos muito condimentados ou apimentados, pois eles podem irritar o estômago sensível após a cirurgia. Cada paciente terá uma dieta personalizada de acordo com as suas necessidades e restrições individuais.

Se o paciente não tomar as vitaminas recomendadas pela equipe médica, ele pode desenvolver deficiência de vitaminas e minerais, com suas múltiplas implicações. Estas incluem alterações neurológicas, anormalidades na pele, perda óssea, anemia, entre outras. Além disso, o paciente pode apresentar fadiga, fraqueza, falta de energia, além de outros sintomas que variam de acordo com as deficiências apresentadas.

Por isso, é extremamente importante seguir a prescrição médica e tomar todos os suplementos de vitaminas, cálcio e ferro recomendados pela equipe médica, pelo tempo necessário, podendo ser por um longo período no pós-operatório e até por toda a vida. É essencial que o paciente entenda que a cirurgia bariátrica pode afetar a absorção de nutrientes e, portanto, a suplementação é fundamental para prevenir deficiências nutricionais.

Na verdade, não é recomendado que os pacientes comam e bebam ao mesmo tempo após a cirurgia bariátrica, pois isso pode levar a uma distensão gástrica e um aumento no risco de refluxo, vômitos e desconforto. É importante seguir as orientações da equipe multidisciplinar e realizar as refeições em pequenas porções e em intervalos regulares, evitando beber líquidos durante as refeições e aguardando cerca de 30 minutos após as refeições para ingerir líquidos novamente. Com o tempo, o paciente pode aprender a se adaptar a essas mudanças e realizar a alimentação de maneira mais confortável.

Após a cirurgia bariátrica, é importante que os pacientes evitem o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo. O álcool contém muitas calorias que podem contribuir para o ganho de peso, além de prejudicar o fígado, cuja função é fundamental na absorção de nutrientes. A absorção do álcool também é mais intensa após a cirurgia, podendo causar danos ainda mais graves. Além disso, a dependência química pode ser um risco para a saúde emocional e física do paciente.

Por outro lado, o tabagismo também é contraindicado após a cirurgia bariátrica. O fumo pode aumentar o risco de úlceras, dificuldade de cicatrização interna e outras complicações gastrointestinais.

A cirurgia bariátrica é uma ferramenta útil para auxiliar na perda de peso em pacientes com obesidade mórbida. No entanto, é importante destacar que a cirurgia isoladamente não garante a perda permanente de peso. A manutenção do peso perdido após a cirurgia requer adesão a um programa alimentar saudável e modificações do estilo de vida, incluindo a prática regular de atividades físicas.

Em alguns casos, pode ocorrer a recuperação de peso após a cirurgia bariátrica, principalmente em pacientes que não aderem ao tratamento proposto. Alguns fatores que podem contribuir para isso incluem a falta de acompanhamento nutricional e psicológico adequado, o consumo excessivo de alimentos calóricos ou inadequados, o sedentarismo e a presença de compulsão alimentar.

Portanto, é fundamental que o paciente entenda que a cirurgia bariátrica é uma ferramenta para auxiliar na perda de peso, mas não é a solução definitiva. A mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida é essencial para o sucesso a longo prazo do tratamento. O acompanhamento regular com a equipe multidisciplinar é fundamental para prevenir a recuperação de peso e garantir a saúde e qualidade de vida do paciente.

É importante ressaltar que a velocidade da perda de peso após a cirurgia bariátrica pode variar de acordo com cada paciente e seu processo de recuperação pós-operatória. Alguns pacientes podem apresentar uma perda de peso mais rápida nos primeiros meses após a cirurgia, enquanto outros podem ter uma perda de peso mais gradual e constante ao longo dos meses. Além disso, é necessário enfatizar que a perda de peso saudável e duradoura requer um compromisso contínuo com mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e atividade física regular. É importante seguir as orientações da equipe multidisciplinar para alcançar uma perda de peso segura e saudável.

Após a cirurgia bariátrica, é recomendado que os pacientes tomem suplementos vitamínicos, uma vez que a ingestão de nutrientes é significativamente reduzida devido ao novo tamanho do estômago e ao desvio do trânsito alimentar. As vitaminas que devem ser tomadas incluem a vitamina A, D, E, B1, B6 e B12, além de cálcio e ferro. A vitamina A é importante para a saúde dos olhos, pele e imunidade; a vitamina D ajuda na absorção de cálcio e fósforo; a vitamina E é um antioxidante importante; as vitaminas do complexo B são necessárias para a saúde do sistema nervoso, entre outras funções; o cálcio é importante para a saúde óssea; e o ferro é necessário para a produção de células vermelhas do sangue. É importante que os pacientes sigam as recomendações do nutricionista para garantir que estão recebendo as doses adequadas desses nutrientes e evitando deficiências nutricionais.
Após a cirurgia bariátrica, é comum a necessidade de suplementação de vitaminas e minerais devido à redução da capacidade do novo estômago de absorver adequadamente os nutrientes. As vitaminas que devem ser suplementadas incluem A, D, E, cálcio, ferro, B1, B6 e B12. A necessidade de suplementação pode variar de paciente para paciente e do tipo de procedimento realizado. Durante o primeiro ano pós-operatório, é provável que a suplementação seja necessária. Após esse período, a necessidade de suplementação pode depender da dieta do paciente e da capacidade de absorção de nutrientes do organismo. Alguns pacientes podem ter uma excelente absorção de nutrientes e não precisar de suplementação, enquanto outros podem precisar de reposição mais prolongada de vitaminas e minerais. O acompanhamento regular com exames laboratoriais é importante para determinar a necessidade individual de suplementação de cada paciente. Portanto, é possível que alguns pacientes precisem tomar vitaminas pelo resto da vida, enquanto outros podem precisar apenas de um curto período de reposição.

A cirurgia de redução do estômago, com a criação de uma pequena bolsa gástrica, pode levar à sensação de saciedade precoce, com a ingestão de pouca quantidade de alimentos. Isso ocorre porque após a alimentação, a pequena bolsa do estômago é dilatada por pouca quantidade de comida, o que cria a sensação de estômago cheio. Além disso, o limite de ingestão de líquidos ou alimentos é menor após a cirurgia, e a ingestão excessiva pode levar a náuseas ou vômitos.

A sensação de saciedade pode ser potencializada pela escolha de alimentos ricos em proteínas e fibras, que são mais difíceis de serem digeridos, e que podem prolongar a sensação de saciedade. Por outro lado, a ingestão de alimentos ricos em açúcares e gorduras pode diminuir a sensação de saciedade e levar ao consumo excessivo de calorias.

É comum que os pacientes tenham uma sensação desagradável ao comer doces ou alimentos muito calóricos, como tonturas, suor nas mãos, mal estar geral. A saciedade geralmente ocorre com menos de ¼ da quantidade de alimento que o paciente ingeria antes da cirurgia. É importante lembrar que a sensação de saciedade pode variar de paciente para paciente e também pode mudar com o tempo, por isso é essencial seguir as orientações do médico e nutricionista para garantir a perda de peso e uma alimentação saudável.

Embora não sejam comuns, vômitos e diarreia podem ocorrer após a cirurgia de redução de estômago. Os vômitos geralmente estão associados a uma ingesta alimentar com volume ou velocidade desproporcionais ao novo estômago. Para evitar isso, o paciente precisa aprender a mastigar bem os alimentos e a quantidade que pode ingerir sem forçar e causar desconforto abdominal, refluxo e até vômitos. Algumas raras vezes, os vômitos podem estar associados à obstrução do trânsito intestinal, o que deve ser tratado cirurgicamente ou endoscopicamente. Quanto à diarreia, existem alguns tipos de alimentos específicos que podem causá-la e devem ser evitados. Em casos frequentes de vômitos ou diarreia, é importante relatar à equipe médica para que possam ser investigadas as possíveis causas e tratadas adequadamente.

Além de contribuir para a eliminação de peso, as atividades físicas regulares também são importantes para a saúde geral do paciente após a cirurgia de redução de estômago. Elas podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes e outras condições crônicas, além de melhorar a disposição e a autoestima.

A prática de exercícios físicos ajuda a aumentar o gasto calórico e a manter a massa muscular, o que é especialmente importante após a cirurgia, já que o corpo pode perder tanto gordura quanto músculo durante o processo de emagrecimento. Além disso, a atividade física pode ajudar a minimizar a sobra do excesso de pele, que é comum após a perda de peso significativa, preenchendo o espaço com o aumento do volume de massa muscular.

Em geral, após 30 dias nas cirurgias videolaparoscópicas sem nenhum outro procedimento em conjunto, é possível iniciar uma rotina de exercícios físicos leve a moderada. No entanto, é importante seguir as orientações do médico, pois em alguns casos, pode ser necessário esperar um período maior para iniciar os exercícios, especialmente se houver complicações na recuperação ou a realização de outros procedimentos cirúrgicos concomitantes.

A bioimpedância elétrica é um exame que utiliza uma corrente elétrica de baixa intensidade para avaliar a composição corporal de uma pessoa. Ele mede a resistência elétrica do corpo, ao passar por ele essa corrente elétrica, é possível estimar a quantidade de água, músculo e gordura em diferentes partes do corpo., bem como obtemos também a avaliação das medidas de circunferência do pescoço (a qual é fundamental para avaliação do risco da Síndrome da Apnéia do Sono), de tórax, abdome, braços e pernas. Também o nosso equipamento nos permite quantificar o nível de gordura visceral, a qual é muito importante na avaliação do risco de doenças cardiometabólicas. A partir desses dados, é possível acompanhar o processo de emagrecimento dos indivíduos, em termos de qualidade, além de identificar possíveis desequilíbrios na composição corporal, os quais podem ser corrigidos com dieta e exercícios físicos específicos. 

Mínimo 02 horas de jejum, sem atividades físicas , sem uso de bebidas alcooólicas nas últimas 24h, suspensão do uso de diuréticos por 07 dias se possível e não estar menstruada.

Sim, pode ser realizado por qualquer pessoa que queira ter conhecimento da sua composição corporal ou que esteja fazendo acompanhamento de procedimentos estéticos, atividades físicas, pré e pós cirurgias plásticas, avaliação física para concursos públicos…

Não é necessário a retirada dos pontos, isso porque, nesse tipo de cirurgia, os fios de sutura utilizados são absorvíveis pelo organismo.

É normal após cirurgia por videolaparoscopia, algumas vezes, sair secreção pelos orifícios. Pode-se lavar normalmente com água corrente durante o banho mantê-los bem secos e arejados. Não ocluir os orifícios com Band- Aid ou gaze. 

Atualmente, de acordo com as recomendações das autoridades de saúde, não há um tempo mínimo específico após a cirurgia bariátrica para que uma pessoa possa se vacinar contra a COVID-19. O mais importante é seguir as diretrizes de vacinação do seu país e seguir as recomendações do seu médico, que poderá avaliar caso a caso. Em geral, a maioria das pessoas que realizam a cirurgia bariátrica pode receber a vacinação após o período de recuperação inicial, que pode levar algumas semanas. Mas cada situação é única e deve ser avaliada individualmente. É sempre importante conversar com seu médico sobre suas opções de vacinação.

Em geral, após a realização de uma das doses da vacina do COVID-19, é necessário aguardar um período mínimo de 14 dias antes de realizar qualquer tipo de procedimento cirúrgico.

Após 30 dias da cirurgia bariátrica é possível receber a vacina contra a gripe, desde que não haja nenhuma restrição médica específica para o paciente. A vacinação é importante para prevenir as complicações da gripe, especialmente em pacientes com sistema imunológico comprometido após a cirurgia. É sempre importante consultar o médico responsável antes de tomar qualquer decisão relacionada à saúde.

A cirurgia bariátrica é um procedimento realizado em pacientes com obesidade, com o objetivo de ajudá-los a perder peso e melhorar a saúde geral. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas;  como a gastroplastia, o bypass gástrico e a gastrectomia vertical, por exemplo.

Já a cirurgia metabólica é uma técnica que tem como objetivo tratar comorbidades associadas à obesidade, como o diabetes mellitus tipo 2, resistência à insulina, hipertensão arterial, dislipidemia e apneia obstrutiva do sono. Essa técnica utiliza os mesmos procedimentos da cirurgia bariátrica, mas não é necessária a presença da obesidade mórbida como critério para sua realização.

Dessa forma, a principal diferença entre as duas técnicas é que a cirurgia bariátrica é focada no controle da obesidade, enquanto a cirurgia metabólica tem como objetivo o tratamento das comorbidades metabólicas associadas à obesidade, principalmente o Diabetes.

 Após 18-24 meses de pós bariátrica, pode-se realizar as cirurgias reparadoras. É recomendado entretanto, aguardar também  a estabilização do peso corporal por pelo menos 6 meses antes de realizar qualquer procedimento reparador. O cirurgião bariátrico responsável pela sua cirurgia irá avaliar caso a caso a melhor época para  o encaminhamento ao cirurgião plástico, para a realização dessas cirurgias.

A recomendação geral é aguardar pelo menos 12 a 18 meses após a cirurgia bariátrica para engravidar. É importante conversar com o médico especialista em cirurgia bariátrica e com o obstetra antes de engravidar, pois podem ser necessários ajustes na dieta, vitaminas e acompanhamento médico mais frequente.

A absorção dos hormônios via oral pode ser prejudicada após a realização de cirurgias bariátricas, já que a cirurgia altera o trânsito intestinal e a absorção de nutrientes pelo organismo. Isso pode comprometer a eficácia dos anticoncepcionais orais e aumentar o risco de gravidez indesejada. Por esse motivo, é recomendado o uso de métodos contraceptivos alternativos, como o DIU, ou implante hormonal, o adesivo transdérmico ou a injeção contraceptiva, que não dependem da absorção gastrointestinal. É importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente pelo médico responsável, que irá orientar sobre a escolha do método contraceptivo mais adequado para cada paciente.